5 coisas que você vai perceber (e sentir) ao assistir ao documentário
Prepare-se para se emocionar com “Histórias em Cada Esquina”. Nesta matéria, Rafaela Giacon Ferreira revela 5 sensações transformadoras que você vai perceber ao assistir ao documentário. Mais do que ver lugares históricos, é uma experiência de conexão, pertencimento e orgulho da cidade. Um convite a olhar Pinhais de forma mais sensível, reconhecendo a riqueza que existe em cada esquina e em cada memória preservada.
DOCUMENTÁRIO: HISTÓRIAS EM CADA ESQUINA
Rafaela Giacon
4/28/20255 min read


Quando a ideia de criar o documentário "Arquitetura de Pinhais: Histórias em Cada Esquina" nasceu, ela não era apenas sobre mostrar locais bonitos da cidade ou contar a história de Pinhais. Era sobre criar uma experiência, uma conversa silenciosa entre o público e o espaço urbano, uma viagem pelas memórias e identidades que moldaram nossa cidade.
Hoje, quero compartilhar com você, de coração aberto, 5 coisas que, com certeza, você vai perceber — e principalmente sentir — ao assistir ao nosso documentário. Sem spoilers, mas com muita verdade.
1. Cada espaço tem uma alma – e ela fala
Quando começamos a gravar, a primeira coisa que nos impactou foi perceber que os espaços que atravessamos todos os dias, muitas vezes sem pensar, têm alma. Eles guardam memórias, suspiros, promessas, celebrações e despedidas.
O Pinheiro Milenar, por exemplo, não é apenas uma árvore antiga: é testemunha silenciosa de uma história de resistência. A antiga estação ferroviária não é só ruína: é símbolo de chegadas, de sonhos que desembarcavam e partiam.
Ao assistir ao documentário, você vai perceber que cada praça, cada esquina, carrega uma energia. E essa energia não está no concreto: está nas histórias das pessoas que passaram por ali, que viveram, que amaram, que construíram sonhos entre essas paredes e ruas.
Essa percepção muda a forma como a gente anda pela cidade. Depois do documentário, duvido que você olhe para Pinhais do mesmo jeito.
2. A arquitetura é mais do que prédios – é sentimento construído
Arquitetura, para muitos, é uma matéria fria, cheia de regras e estilos. Mas no nosso documentário, queremos mostrar outra visão: a de que arquitetura é a materialização de sonhos, crenças e modos de viver.
Uma igreja não é apenas um templo. Um CTG (Centro de Tradições Gaúchas) não é apenas um barracão. Cada espaço foi pensado para reunir, para proteger, para celebrar uma forma de vida.
Você vai sentir isso nos detalhes: na textura das paredes, no desenho das janelas, no modo como o tempo marca o que já foi novo e hoje é histórico. A arquitetura de Pinhais conta muito mais sobre nossa gente do que qualquer manual de história poderia contar.
E é aí que mora a beleza: perceber que o que é "velho" carrega vida. Que o que é "simples" carrega significados profundos.
3. Nossa história é recente, mas é profundamente rica
Pinhais é uma cidade jovem, com apenas 32 anos de emancipação. Mas engana-se quem pensa que isso é sinônimo de falta de história.
Nossa trajetória é feita de migrações, de transformações, de resistências. E, principalmente, de pessoas que, mesmo com poucos recursos, construíram uma cidade para se orgulhar.
Durante a produção, mergulhamos em histórias de famílias que chegaram aqui décadas atrás, que trabalharam na cerâmica, no comércio, na agricultura. Cada relato, cada imagem, mostrou o quanto a nossa cultura se construiu no esforço silencioso de quem acreditou que era possível fazer dessa terra um lar.
Ao assistir ao documentário, você vai sentir essa força. Vai entender que história não é sobre datas antigas apenas: é sobre o que estamos vivendo e construindo todos os dias.
4. Você vai se reconhecer em muitas histórias
Durante a produção do documentário, uma coisa ficou muito clara para nós: as histórias que contamos ali são, de alguma forma, histórias que atravessam a vida de todos nós.
Mesmo que você não tenha parentes diretos que viveram os primórdios da cidade, mesmo que você tenha chegado em Pinhais há pouco tempo, existe um elo invisível que nos conecta.
É o sentimento de construir algo do zero. De lutar para ver crescer. De formar comunidade.
Quando falamos da estação de trem, por exemplo, não é só sobre trilhos. É sobre caminhos. Sobre jornadas. Sobre sonhos em movimento.
Quando falamos da igreja antiga, não é só sobre religião. É sobre fé — em algo maior, em si mesmo, na coletividade.
Você vai perceber que essa história é sua também. Porque viver em Pinhais, hoje, é herdar essas memórias e, mais do que isso, é ser responsável por preservá-las.
5. Orgulho e pertencimento – um sentimento inevitável
No final do documentário, eu, pessoalmente, tive uma sensação difícil de colocar em palavras. Era uma mistura de orgulho, gratidão e responsabilidade.
Orgulho de morar numa cidade que, mesmo jovem, tem raízes fortes. Gratidão por poder contar essas histórias e, de alguma forma, honrar quem veio antes. E responsabilidade de continuar preservando essa memória, de continuar plantando sementes para que futuras gerações também possam se reconhecer em Pinhais.
Ao assistir, espero que você sinta isso também. Que perceba que a cidade é mais do que ruas e prédios: é gente, é história, é cultura viva.
Que você se sinta parte dessa história.
E que, quem sabe, se inspire a criar as próximas páginas dessa trajetória tão bonita.
Além da tela: reflexões para levar para a vida
Esse documentário não é apenas uma obra finalizada. É um convite.
Um convite a olhar sua cidade com mais atenção.
Um convite a perguntar: o que existia aqui antes de mim?
Um convite a se conectar com suas raízes, mesmo que suas raízes sejam recentes.
Um convite a reconhecer que todos nós, com nossas pequenas ações cotidianas, estamos escrevendo a história de onde vivemos.
Muitas vezes, os jovens sentem que precisam sair da sua cidade natal para "fazer história". Mas a verdade é que a história também é feita aqui, agora, todos os dias.
E conhecer essa história é o primeiro passo para valorizá-la.
Um projeto feito com amor e responsabilidade
Eu e o Cleverson criamos "Histórias em cada esquina" com todo o cuidado que a cidade merece. Não só como produtores culturais, mas como pessoas que acreditam no poder da cultura para transformar realidades.
Cada imagem captada, cada trecho de narração, cada escolha de trilha sonora foi pensada para transmitir respeito e emoção.
E mais do que isso: para deixar claro que a cultura não é algo distante ou inacessível. Ela está aqui, ao nosso redor. E é nossa.
Para finalizar: uma mensagem para você
Se você é jovem, curioso, sonhador — esse documentário é para você.
Se você ama audiovisual, história, cultura — esse documentário é para você.
Se você quer se sentir parte de algo maior — esse documentário é para você.
E se você ainda não sabe o que sente em relação a Pinhais, dê uma chance a essa experiência. Eu aposto que, ao final, seu olhar sobre a cidade vai ter mudado. Para melhor.
Porque contar a história de Pinhais é, na verdade, contar também a nossa história.
E ela é linda.
Espero você nessa viagem.
Abraços Culturais,
Rafaela Giacon